Manifestação contra ajuste fiscal termina de forma pacífica em São Paulo
Terminou de forma pacífica a manifestação na capital paulista ocorrida na 6ª feira, 18.09, organizada por diversas entidades. Os manifestantes saíram da Avenida Paulista por volta de 18h10, desceram a Rua da Consolação e chegaram à Praça da República às 20h. Para finalizar o ato, houve discursos de lideranças que duraram até as 21h15, quando o grupo começou a se dispersar.
As motivações do ato incluíram o combate ao ajuste fiscal e a Agenda Brasil, do governo federal, além de alternativas para atender os trabalhadores, à juventude e ao povo pobre. Durante toda a passeta, as entidades se manifestaram contra a presidenta Dilma Roussef, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o vice-presidente Michel Temer e o senador Aécio Neves (PSDB-MG).
O presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino Prazeres, disse que a presença da categoria foi motivada pela luta contra o ajuste fiscal e por uma saída que não prejudique os trabalhadores. Segundo ele, os metroviários também estavam ali contra as privatizações.
Luiz Carlos Prates, conhecido como Mancha, do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, informou que essa manifestação "é uma vitória dos trabalhadores". Ele também acredita que é preciso construir uma alternativa dos trabalhadores para a crise.
A organização da marcha estimou que 15 mil pessoas participaram da manifestação. A Polícia Militar não divulgou estimativa.
De acordo com a central sindical CSP-Conlutas, as organizações que convocam o ato afirmam "que não há diferença entre o governo do PT e a oposição de direita nos ataques recentemente impetrados aos trabalhadores, entre eles, o ajuste fiscal, o PPE (Plano de Proteção ao Emprego), o projeto das terceirizações e as medidas provisórias 664 e 665”.